quarta-feira, 11 de maio de 2011

Apagando Traumas - no plano Espiritual e no Plano Físico

"Eu penso que algum dia seremos capazes de alterar lembraças para reduzir traumas em nosso cérebros."
Com esta afirmação David Glanzman professor da Universidade da Califórinia (UCLA) abriu uma porta fantástica para vítimas de violências sexuais, veternos de guerra ou pessoas submetidas a momentos de terror.
A pesquisa tem importantes inplicações no tratamento de estresse pós-traumático além de ser aplícavel a dependentes químicos de qualquer natureza e até mesmo em portadores de doença de Alzheimer.
O estudo ainda é inicial, realizado com caracóis marinhos, contudo a proteína inibida no caracol (PKM) é a responsável pela memória de longo prazo dos mamíferos.
Glazman conclui suas afirmações, publicadas no dia 27 de Abril deste ano no Journal of Neuroscience: "Com a inibição da PKM, poderemos ser capazes de alterar as memórias de longo prazo".

Não obstante o ser humano possuir a capacidade de "esquecer", ou enterrar nos subterrâneos do inconsciênte experiências traumáticas, seja por meio da sugestão, pela hipnóse ou pela vontade treinada ou ainda pelo efeito de medicações e/ou drogas, um número incaculável de pessoas perambula pelas bordas da loucura e da insanidade em função de experiências traumáticas, erros cometidos ou ações destrutivas de forma repetitiva.

Afetando a economia moral e mental do planeta, um tratamento que permitisse um esquecimento temporário, seria de grande valor, para plantar novas ideíais e diretrizes, fortalecendo a vontade e buscando em momento posterior a resolução do problema motivador.

No plano espirutual, onde existe maior gama de recursos psicológicos e magnéticos para tratamento mental essa possibilidade já é real e foi retratada por André Luiz, primeiramente no capítulo XV de Missionários da Luz, quando André indaga a Apuleio se a jovem obsediada em vias de expulsar o feto não teria afetos no plano espiritual, Apuleio responde:

- Tem um pai que a estima com extremos de afeto - esclareceu o diretor -, no entanto, sofria imerecidamente pela filha leviana e grosseira; e tanto padeceu por ela que os seus superiores, em nossa colônia espiritual, submeteram-no a tratamento para olvido temporário da filha querida, até que ele possa se recordar e se aproximar dela sem angústias emotivas.
O assunto era novo para mim. Havia, então, recursos para aplicação do esquecimento no mundo das almas?
Apuleio sorriu, bondoso, e falou:
- Não tenha dúvida. Em nossa esfera, a dureza e a ingratidão não podem perseguir o amor puro. Quando as almas reencarnadas se revelam impermeáveis ao reconhecimento e à compreensão, distanciamo-nos delas, naturalmente, ainda mesmo quando encerrem para nós valiosas jóias do coração, até que se integrem no conhecimento das leis de Deus e se disponham a segui-las, em nossa companhia. Quando somos fracos, porém, embora mui­to amoráveis, e não nos sentimos com a precisa coragem para o afastamento necessário, se merecemos o auxílio de nossos Maiores, somos favorecidos com o tratamento magnético que opera em nós o esquecimento passageiro.


Depois no livro Sexo e Destino, capítulo XIII, André Luiz relata a visita de Beatriz a sua antiga residência no plano físico. O quadro da queda física de seu marido bem como a decadência ecônomica de sua antiga residência, lhe infligiu grave transtorno emocional, ela enlouqueceu, não obstante ser uma mulher de valorosos sentimentos. Foi necessário severo tratamento:


"(...) um dos orientadores da equipe médica recomendou a internação da enferma em hospital adequado, a fim de que se lhe aplicasse a sonoterapia, com algum exercício de narcoanálise, para que se lhe exumassem as recordações possíveis da existência anterior, com a cautela devida, de modo a que se não precipitasse em mergulhos de memória, alusivos a períodos precedentes."


Oremos ao nosso pai de amor, para que a ciência terrena avance de forma a auxiliar-nos em nossos desafios evolutivos, auxiliando-nos com o fardo que muitas vezes teimamos em deixar sobre nossos ombros.

Nos lembrasse-mos de seguir a Jesus como o Cristo Consolador, conforme ensinado no Cap. VI de O Evangelho Segundo o Espíritismo e nossas dores e dificuldades emocionais seriam tabalhadas com maior facilidade.

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